Plano de ação para proteção às crianças e adolescentes com deficiência tem participação da Prefeitura

O auditório da Prefeitura de Catanduva sediará, no dia 8 de dezembro, o encerramento do projeto “Rede de Proteção às Crianças e Adolescentes com Deficiência”, da Apae São Paulo. O evento tem início às 8 horas e contará com a participação de diversos profissionais de áreas envolvidas. Neste terceiro e último fórum do projeto, será apresentado o Plano de Ação para a cidade.

Gestores envolvidos em diversas secretarias da Prefeitura tiveram participação fundamental no plano de ação, elaborado para garantir os direitos às pessoas com deficiência a partir de políticas públicas eficientes e prioritárias.

De acordo com a supervisora do programa Todos Pelos Direitos, da Apae de São Paulo, Deisiana Campos Paes, o projeto estimulou a construção de um fluxo de encaminhamento dos casos de violência, assim como discussões das temáticas relacionadas à deficiência, à violência e à importância do trabalho em rede.

“As pessoas com deficiência ficam mais vulneráveis à violência direta e à violação de seus direitos em razão das dificuldades de elaboração e comunicação dessas experiências. Sendo assim, o fortalecimento desta rede de proteção é fundamental”, afirma Deisiana.

Os outros municípios participantes da rede são Andradina, Assis, Bebedouro, Fernandópolis, Leme, Mirassol, Taquaritinga, Olímpia, Ourinhos, Penápolis e Votuporanga. O projeto tem o apoio do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Condeca).

Formação para profissionais

Durante o fórum, serão realizadas as palestras “Dos planos à efetivação das políticas públicas: articulação para a garantia de direitos” e “Direitos das Pessoas com Deficiência – Lei Brasileira de Inclusão/LBI, temas importantes para a formação dos profissionais e que darão subsídio para a implementação do plano.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Banco Mundial, as pessoas com deficiência encontram barreiras no acesso aos direitos humanos fundamentais como saúde, transporte, educação, moradia e emprego, sendo excluídas da sociedade.

Dados do último Censo Demográfico do IBGE, realizado em 2010, apontam mais de 503 mil pessoas com Deficiência Intelectual apenas no Estado de São Paulo.
Fonte: Assessoria/Prefeitura

Publicações relacionadas